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A história de Ana: Bullying, não mais!

  • evangelhendo
  • 22 de set. de 2015
  • 3 min de leitura

É natural sermos afrontados em algum momento de nossas vidas. O problema é quando as afrontas se tornam rotineiras - sejam elas físicas, verbais ou virtuais – e o agredido não tem possibilidades de defender-se. Quando alguém lida com uma situação como essa, ela está vivenciando um típico caso de bullying. A Bíblia nos traz ensinamentos preciosos para todas as áreas de nossa vida e com relação a este assunto temos a história de Ana e Penina.

O “bully”, como é conhecido em inglês o agressor, geralmente é uma pessoa que ou já sofreu bullying, ou teve maus exemplos na família, ou quer dá a impressão de que é melhor que os outros, mas na verdade é insegura. Penina se encaixa nesse último caso. Façamos uma análise do capítulo primeiro do primeiro livro de Samuel. Nos versículos 4 e 5, o texto sagrado nos conta que das duas esposas de Elcana, Ana e Penina, Ana era quem ele verdadeiramente amava. Isso com certeza despertava insegurança em Penina que reagia da seguinte forma: “sua rival excessivamente a provocava, para a irritar; porque o Senhor lhe tinha cerrado a madre. E assim fazia ele de ano em ano. Sempre que Ana subia à casa do Senhor, a outra a irritava; por isso chorava, e não comia.” (v.6-7). Vemos neste trecho claramente as características do bullying verbal, a intenção de denegrir, ofender e a continuidade.

Quais eram as opções de Ana para superar esta situação? Ela poderia ter pedido auxílio para uma autoridade, no caso o seu esposo, como mostra o versículo 8: “Então Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?” E o seu marido teria intervindo de alguma forma, castigando ou repreendendo Penina.

No final, contudo não foi isso que ela fez. O versículo 9 diz o seguinte: “Desta vez, Ana levantou-se, depois de ter comido e bebido em Silo.” Nos versículos seguintes o texto nos fala que ela foi até o templo e ali orou a Deus, chorando e colocando diante Dele sua situação. Depois disso, ela foi embora “e seu rosto já não estava mais abatido” (v.18). Finalmente, a Bíblia conta que “o Senhor lembrou-se dela” (v.19). Se compararmos a atitude de Ana nesses últimos versículos com a sua postura no início do texto perceberemos que o problema dela era mais interno do que externo. Não era tanto as ações de Penina que afligiam a Ana, mas a sua reação diante destas agressões.

O texto sagrado nos diz que Elcana todos os anos ia junto com sua família para Silo, com o intento de adorar ao Senhor e lhe oferecer sacrifício (v.3). Diz ainda que ele tinha o costume de dar porções do sacrifício a Penina e a seus filhos e filhas, mas a Ana dava uma porção dobrada, porque ela era quem ele amava (v.4-5). Porém o que Ana fazia era se lamentar e não comer diante das provocações de sua rival. Não comendo do sacrifício ela estava rejeitando sua comunhão com Deus (ver Levítico 7: 11-18). E ela fazia isso porque o seu foco não era o Senhor, mas o seu desejo de ser mãe para ser reconhecida pela sociedade como uma mulher abençoada. Vendo dessa forma podemos perceber que Ana não era a vítima, mas a responsável por esta situação de opressão.

Só quando Ana tirou o foco de si, oferecendo a benção que ela tanto desejava, um filho, para servir na obra de Deus (v.11) - e não para o seu próprio engrandecimento - e voltou a comungar com o Senhor, depositando nele sua confiança, é que Ele a encheu de poder, mudando o seu semblante.

Ser afrontado não é nada agradável e muitas vezes é mais simples retribuirmos a afronta ou nos amedrontar. Mas não há nada o que temer quando com humildade depositamos a nossa confiança em Deus, sabendo que Ele nos enche de poder. O Seu poder é a nossa arma mais poderosa.

Fonte: cvclavoz

Foto: xiomylopez

 
 
 

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