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O Evangelhendo tem como proposta cumprir o mandamento do Senhor Jesus, levar o Evangelho a toda criatura. E para isso pretende discutir, sob uma ótica cristã, assuntos da atualidade. O que desejamos profundamente é despertar a essência do Evangelho nos corações dos leitores, a saber o amor. Agora , convidamos você a navegar, ler e colher o que há de melhor em nossa vida, os frutos do Evangelho.

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Poder: a antítese do amor

  • evangelhendo
  • 2 de out. de 2015
  • 2 min de leitura

“O que é o amor?” Estava me perguntando enquanto o ciume, que é um sentimento de posse, me ardia no peito. “Será que eu amo realmente?” Foi ai que eu corri para 1 Coríntios 13 para tomar umas lições sobre o que é o amor e encontrei no versículo 4: o amor não é ciumento.

As vezes nos confundimos achando que o oposto do amor é o ódio, mas não é assim. O oposto do amor é o poder. Se lermos com atenção todo o capítulo 13 de 1 Coríntios notaremos isso.

Dos versículos 1 ao 3, Paulo lista uma série de atitudes que segundo ele se não tiverem amor nada são. Se falar todas as línguas, se tiver o dom de profecia e todo o conhecimento do mundo e dos mistérios, se distribuir todos os meus bens aos pobres e lançar o meu corpo às chamas, se faltar amor nada disso valeria. E por que não valeria? Porque seriam obras interesseiras e quem se interessa por algo deseja possuir, deseja ter poder. Nos exemplos citados pelo apóstolo, o interesse está em poder ser reconhecido. O poder é vaidoso, coisa que o amor não é (ver o versículo 4).

E trazendo o conceito de amor do capítulo que estamos tratando para as nossas relações afetivas entre homem e mulher podemos dizer que estamos desenvolvendo relações amorosas de fato ou são mais umas relações de poder?

Se partirmos da paquera, nós já veremos essa relação de poder presente na conquista. Conquistar está intrinsecamente relacionado a posse. Conquistar alguém é possuir alguém. E quando alguém se torna posse de outra, daí surgi os sentimentos condenados pela Palavra de Deus expressos por Paulo. O poder desperta o ciume, o orgulho, o rancor, o egoismo, etc

O amor é simples. Não busca os próprios interesses (v. 5). Viver o amor, é viver em paz.

Não venho com este texto trazer uma resposta, mas despertar indagações. Como podemos trazer para nossas relações amorosas este amor genuíno. Porque como vimos, aquele amor denominado de eros, por envolver uma relação de poder, já não pode ser considerado amor, pois o poder é a antítese do amor.

 
 
 

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